22/04/2010

Frio na barriga, borboletas no estômago ou, como disse Carrie Bradshaw no episódio de Sex and The City (aquele que ela conhece o escritor Berger), Zsa Zsa Zsu. É esse negócio inexplicável que acontece quando você encontra uma pessoa pela qual você não esperava, que te pega desprevenida e te derruba no chão.


É aquilo que te faz imaginar uma quinta-feira à noite no sofá. Você recebe uma crítica, sorri e balança a cabeça. Não, não é indiferença, é saber que vai ficar tudo bem depois de uma bitoca. "Você assiste muita televisão, mulher!" "Me deixa em paz, filho da puta." - então ela lhe dá um beijo no pescoço.


É como aquela música da Bjok (ah, biorquinha!) que eu adoro escutar, dizer que é linda e insistir que ela é igual à Magali: It's Oh So Quiet http://www.youtube.com/watch?v=F5ndoBdm0yY

“You've never been so nuts about a guy. You wanna laugh you wanna cry, you cross your heart and hope to die, 'til it's over. And then it's nice and quiet. But soon again starts another big riot!”

Existem poucas coisas melhores do que esse Zsa Zsa Zsu. Eu gosto mais da expressão em inglês, fall in love. Fall, cair. É uma sensação indescritível, mas tem um preço muito alto. Quando acaba, é devastador.

É o tipo de sentimento que devasta na ida e destrói na volta. E não tem pra onde correr. É a melhor e a pior coisa do mundo.


Não, o nome disso não é amor. Amor é outra coisa. Amor é o que vem depois, se houver sobreviventes.